Raphaela Queiroz

Jornalista Digital. Mestre em Letras. É Diretora Criativa da #Damô e coolhunter em formação. Está em constante aprendizado.  Nostálgica, falante e curiosa. Com a Damorida, pretende informar e entreter. Divertir e incentivar a todxs!

A #Damô é um site que tem a proposta de difundir a importância da Saúde Mental.

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Maternidade ou particular?

A proposta deste post não é responder essa pergunta, mas trazer informações a respeito do assunto. Afinal, escolher o local onde você terá o seu filho(a) é uma das grandes decisões que você vai tomar quando se descobre gestante. A ideia aqui é mostrar as opções e fazer com que você se sinta à vontade para definir o que você DESEJA!

Durante o curso de gestante, os especialistas foram categóricos em dizer que a Maternidade é a única unidade hospitalar que apresenta UTI Neonatal e estrutura em caso de emergência. Os que são privados ganham em conforto e privacidade, pois a mãe terá um quarto para si, com banheiro, e os acompanhantes terão mais comodidade para ajudar a nova mãe.
Essa distinção entre essas instituições também está presente nos tipos de partos. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número de cesarianas realizados na rede privada é de 84,6%, conforme dados de 2012.  Em contrapartida, estatísticas realizadas em 2015, apontam que dos 3 milhões de procedimentos realizados no Brasil, o percentual dos partos normais realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é maior do que no particular.

Nas palestras, os médicos informaram que a Maternidade tem um projeto de visita antecipada, em que os futuros pais podem conhecer as instalações do hospital e, assim, reduzirem um pouco a ansiedade de como proceder no dia tão esperado. Sabendo disso, eu fui até lá e resolvi fazer o agendamento. Cheguei no período da manhã, às 08h30, e fui encaminhada à direção do hospital, em que uma senhora muito simpática me atendeu e marcou o dia da minha ida. Basta você informar o seu nome e o do acompanhante (de preferência, deve ser a pessoa que você quer que fique perto no momento de você dar à luz).

É importante a participação de um acompanhante que acalme a mãe e a ajude a reduzir a ansiedade no momento do pré-parto e do parto. Pode ser marido, mãe, tia, uma amiga.

É importante a participação de um acompanhante que acalme a mãe e a ajude a reduzir a ansiedade no momento do pré-parto e do parto. Pode ser marido, mãe, tia, uma amiga.

 No data marcada, não estávamos sozinhos. Outro casal também aguardava a visita. Assim, fomos guiados pela psicóloga Deize, que foi muito atenciosa conosco. O “passeio” durou quase três horas! Ela explicou que em caso de emergência, a paciente deve ir à lateral da Maternidade, que fica em frente à academia de Boxe America Champion. É importante que, na ocasião, a grávida não esqueça do cartão de gestante e que ele seja devidamente preenchido (Uma dica: tire um print do cartão. Muitas vezes, é mais fácil esquecer o cartão do que o celular 😉). Em seguida, nós conhecemos todas as alas do hospital e os profissionais que atuam em cada uma delas.

Foi bacana ir ao Banco de Leite e saber que eles realizam palestras abertas, que são realizadas de segunda a sexta, às 10h e às 15h. Sábado e domingo, elas ocorrem às 10h. Outra coisa legal é que tem atendimento fisioterápico focado na região pélvica. Esses exercícios são indicados para auxiliar no desenvolvimento do parto e na recuperação da mãe.

Também tivemos a oportunidade de ir à sala de pré-parto e soube que cada parto é muito particular. Varia muito para cada mãe. Tem mulheres que andam tranquilamente com 8cm de dilatação e outras que são mais sensíveis a dor e sofrem bastante desde cedo. Soubemos que na sala de pré-parto não é recomendável para os homens entrarem, mas que a grávida deve indicar alguém que passe tranquilidade para ela. Quando ela estiver pronta para o procedimento, o pai é chamado para acompanhar a esposa e conhecer o rostinho(a) do bebê.

A visita me surpreendeu positivamente. Claro, que a Maternidade ainda está longe da perfeição. Infelizmente, ainda temos apenas uma unidade deste tipo para atender todas as mulheres do estado de Roraima! Não é à toa que, muitas vezes, fica super lotada. Também vi que falta espaço para os profissionais atenderem de forma adequada. Por exemplo, o teste da orelhinha é feito na mesma sala da Ouvidoria, o que é inadequado, visto que a fonoaudióloga precisa ter silêncio para fazer o exame corretamente.

Percebi que quem carrega a maternidade são os profissionais que nela atuam. Os que eu conheci, foram muito gentis. Muitas das minhas amigas que tiveram bebês lá também falaram muito bem do pós-parto, em que a paciente é atendida por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Como eu falei antes, não é perfeito. Tem outras amigas que relataram, principalmente, a grande lotação e que não foram bem atendidas por alguns profissionais específicos. Mas, no geral, o saldo é positivo.

Ressalto que a ideia do post é falar sobre a minha experiência com a visita. Cabe aos pais decidirem o que acham melhor. Ainda estou em dúvida em qual local vou fazer o meu. Mas, o fato é que, se o bebê for prematuro, ele precisará nascer na Maternidade. Muitas vezes, é a natureza quem decide o rumo do parto.

Independe se vai ser no público ou no privado, acho válida a visita. Pelo menos, você vai ficar bem informado(a). Empatia e humanização no atendimento são super importantes neste momento muito especial.

Horários de Exames:

Teste Orelhinha: 8h às 12h e das 14h às 18h.

Teste do Olhinho: 08h às 12h, segunda a sexta.

Para a vacinação do Recém-nascido, o acompanhante deve levar o bebê o mais rápido possível à sala de vacinas, das 08h às 17h.

Espero ter ajudado! Qualquer dúvida, só comentar! Bjos e boa sorte!