Raphaela Queiroz

Jornalista Digital. Mestre em Letras. É Diretora Criativa da #Damô e coolhunter em formação. Está em constante aprendizado.  Nostálgica, falante e curiosa. Com a Damorida, pretende informar e entreter. Divertir e incentivar a todxs!

A #Damô é um site que tem a proposta de difundir a importância da Saúde Mental.

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O Futuro dos Negócios

Os laboratórios de tendências divulgam relatórios de inovação periódicos, a fim de preparar as empresas para estarem cada vez mais conectadas às necessidades dos consumidores. O público está mais exigente e bem-informado e quem deseja empreender precisa estar antenad@ nas pesquisas para poderem se antecipar e atender os anseios dos clientes.

Entender o comportamento do consumidor e estar ligad@ em todos os aspectos sociais, culturais e econômicos faz parte do mundo dos negócios.

O TrendWatching, laboratório de Pesquisa de Tendências, divulgou novos estudos sobre o futuro dos negócios para tentarmos compreender novos contextos e, assim, explorarmos novas possibilidades. Com base no estudo, fizemos um resumo e destacamos outros tópicos importantes para mostrar pra vocês. Vamos conferir?

1.TRANSPARÊNCIA

 

Convide o público a ver como funciona o seu negócio!

Estamos vivendo uma época em que os negócios precisam ser cada vez mais éticos e sustentáveis. Cada vez mais, os consumidores querem saber se a marca que utilizam está ou não fazendo a coisa certa. E isso inclui também como as empresas tratam os seus funcionários.

A criação de uma incrível cultura interna permitirá atrair e reter os melhores talentos, sem os quais, o empreendedor não terá chance na corrida de atender às expectativas cada vez maiores dos clientes.

Em 2020, as marcas inteligentes realmente trabalharão em público. Estamos vivendo uma revolução na transparência.  Isso está mudando o que significa ser uma marca. E sim, está reformulando as expectativas dos consumidores em todo o mundo. Não é à toa que vemos um tsunami quase diário de iniciativas de transparência de marca.  Um exemplo disso é a digitalização dos códigos QR para verificar se as toalhas de um hotel estão limpas.        

Os consumidores não querem apenas transparência, mas também ter acesso a outros aspectos de uma empresa, como seus processos, os valores e as pessoas. É por isso que tem crescido muito o número de Public Labs, ou seja, laboratórios públicos onde os espaços, as experiências, a equipe e os serviços da marca possam ser vistos pelo cliente.  Dessa maneira, será possível que o consumidor possa conferir como é a atmosfera dentro da organização.

 

Cada vez mais as paredes de qualquer empreendimento tendem a ser de vidro. Assim, o público pode atestar como são feitos os serviços e produtos. Próximo passo para essa tendência?
Convidar os consumidores para participarem da sua empresa, seja colaborando com sugestões, decisões ou com o lançamento de novos serviços e produtos.       

Transparência + Co-criação = Futuro!                   

Que aspecto do seu trabalho ou processo as pessoas de fora gostariam de ver?

 

2.TECNOLOGIA E COMPORTAMENTO

O uso da tecnologia para a escolha dos funcionários, a fim de saber se ele(a) é adequad@ para o serviço e ambiente de trabalho é uma tendência. Ao combinar biometria com informações sobre a produtividade das pessoas, os cientistas começaram a descobrir alguns fatores inesperados que são importantes no local de trabalho, incluindo, o quão fortes são as reações emocionais de um profissional em determinadas situações e quanto tempo os colegas precisam para conversar.

 

A tecnologia estará presente na seleção de pessoal.

Digite o “CV biométrico”,  um perfil de métricas físicas, que pode permitir que futuros candidatos mostrem se estão certos para o trabalho. Embora os dados biométricos estejam geralmente associados às impressões digitais e scanners de íris futuristas, na verdade, é uma categoria surpreendentemente ampla, que engloba qualquer característica humana. Alguns dados biométricos são menos conhecidos, tais como: o ritmo da digitação de uma pessoa ou mesmo seus hábitos sociais e como a frequência com que falam com outras pessoas.

Outro fator que ganha destaque é o quociente de adaptabilidade (AQ), em que é medido o potencial do candidato em lidar com as mudanças. Esse fator é vital e, muitas vezes, esquecido pelos empregadores.  O Fórum Econômico Mundial abordou que 35% das habilidades que os trabalhadores precisam – independentemente da indústria – terão mudado até 2020.  Portanto, faz sentido adotar o Quociente de Adaptabilidade (QA).

Como a adaptabilidade é um conceito muito abstrato e imprevisível. Para avaliá-lo é necessário engenho, diferente de qualquer abordagem tradicional de contratação. Para a sorte do setor de RH,  o uso da tecnologia nas contratações  aumentou nos últimos anos, tornando a tarefa de determinar a QA de uma possível contratação menos desafiadora. 

As ferramentas de recrutamento, aliadas às avaliações e perguntas comportamentais da entrevista podem ajudar a criar uma imagem completa de um candidat@ e identificar como ele(a)s reagem em determinadas situações. 

3.CARGA HORÁRIA FLEXÍVEL DE TRABALHO

Carga horária rígida tende a ser ultrapassada.

A tendência é: “Trabalhe em horários mais flexíveis”. Se você consegue produzir em uma carga horária reduzida, ótimo! O importante é que consiga dar conta do seu trabalho e ainda ter qualidade de vida para resolver as pendências pessoais. Entregue o seu trabalho no prazo exigido, mas sem a rigidez de cumprir a carga horária no ponto eletrônico, podendo até fazer Home Office. 

4.IMPORTÂNCIA HUMANA

A tecnologia pode incluir a Robótica e a Inteligência Artificial no trabalho, mas as pessoas continuam como fatores essenciais da nossa economia. Isso não mudará. O que mudará são os tipos de empregos disponíveis e as habilidades necessárias para eles. Criatividade, Comunicação, Inteligência Emocional e Inovação são características importantes no mundo de hoje e permanecerão ativas nos próximos anos.

Photo by John Schnobrich on Unsplash

Ter uma grande qualidade técnica é importante, mas ter um bom relacionamento interpessoal é imprescindível!

5.EXÉRCITO DE TRABALHADORES AUTÔNOMOS

O cenário de trabalho mudou muito.  Segundo a Upwork, mais de um terço da força de trabalho dos EUA é freelancer. Em todo o mundo, 70% dos profissionais em tempo integral trabalham remotamente pelo menos um dia por semana. No Reino Unido, os freelancers representam mais de 4,7 milhões de trabalhadores.          

Photo by Andrew Neel on Unsplash

O trabalho freelancer e o remoto proporcionam muitos benefícios: flexibilidade, liberdade e aumento da produtividade. Mas, nem tudo são flores: 21% dos trabalhadores remotos sentem que a solidão é sua maior luta para trabalhar remotamente (Buffer, fevereiro de 2018). O fator de solidão está aumentando entre os jovens – aqueles com maior probabilidade de se arriscar em trabalho remoto – e há uma clara oportunidade de construir comunidades mais fortes e melhores redes.  Daí crescem os espaços colaborativos, chamados co-working, e também os serviços de mentoria. Para dar conta de fornecer seus serviços e ainda ter qualidade de vida, será importante que as empresas e os próprios autônomos utilizem os serviços de orientação, que os ajudem a desenvolver as habilidades tanto das equipes, como dos que trabalham sozinhos. Além disso, contribui ao cultivar a resiliência emocional necessária para navegar no mundo do trabalho, que passa por constantes mudanças.            

   

Novas redes – de mentores e mentoreados – darão aos trabalhadores apoio crucial, em uma época em que as hierarquias de escritórios convencionais foram rompidas e quando ‘um trabalho para a vida’ é cada vez mais raro. Afinal, abraçar o trabalho não tradicional não significa negligenciar tudo o que veio antes.            

A orientação tem um impacto na carreira de um trabalhador em várias medidas. 91% dos funcionários dos EUA que têm um mentor estão satisfeitos com seus empregos, incluindo mais da metade (57%) que estão ‘muito satisfeitos’ (CNBC / SurveyMonkey Workplace Happiness Survey, julho de 2019).

 Os funcionários com mentores também têm mais probabilidade de se sentirem valorizados. O desejo de ser respeitado não é exclusivo dos funcionários em período integral. Freelancers e trabalhadores remotos querem o mesmo!             

6. TRABALHO COLABORATIVO

Espaços colaborativos que permitem aos funcionários trocarem ideias e exercitarem a criatividade.

O profissional do futuro deve olhar criticamente para si e questionar: o que preciso melhorar? O que posso fazer para ter o meu diferencial? Que habilidades pessoas mais experientes podem aprender com os mais jovens?   

Isso vale também para empreendedores. Afinal, com o avanço do trabalho remoto ou freelancer, os empregadores terão que trabalhar mais para atrair os melhores talentos. Criar um ambiente que proporcione qualidade de vida é importante. Até porque, há aspectos negativos nos trabalhos autônomos, como o isolamento e a solidão.  Se você tem espaço livre em seu escritório, que tal transformá-lo em um espaço compartilhado comum que pode ser usado por seus funcionários e por pessoas de fora da sua organização? 

Gerar uma cultura colaborativa, em que os funcionários possam ser livres para criar em um espaço sem paredes e descentralizado, para que todos possam contribuir com os processos da empresa.

 

 

 

 

Crédito da foto de abertura: Marvin Meyer on Unsplash

COMMENTS
  • Wounado Yvonne Sehlin

    REPLY

    Super interessante👏🏿👏🏿👏🏿. Parabéns pelo artigo que traz muitas informações relevantes tanto pro empregador como pro empregado e todos os empreendedores precisam estar atento a essas mudanças.

    outubro 16, 2019
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