Palasito é destaque do cinema roraimense em 2020

Roraima é uma terra de talentos. Muitos deles poderão ser vistos no filme “Palasito”, dirigido pelo cineasta Alex Pizano, com previsão de estreia ainda para o primeiro semestre deste ano. Se produzir cultura no Brasil é difícil, imagine no extremo norte do País, distante dos grandes centros urbanos. Mas, nossos produtores audiovisuais preservam consigo a persistência. A equipe demorou 10 anos para concluir esse curta. Prova de que, mesmo em meio às intempéries, é possível fazer uma obra interessante e com grande qualidade técnica, como vocês podem conferir no teaser abaixo:

A história de Palasito começa quando aventureiros presenciam a queda de um pequeno meteorito em uma região de Roraima. Com isso, inicia-se um jogo de interesse entre eles pela posse do artefato, que por sua vez, exerce uma curiosa influência nos comportamentos dos integrantes do grupo. O filme é uma mistura gêneros de ficção científica, aventura, suspense e terror, com influência de H.P Lovecraft, um dos escritores mais importantes do mundo.

“Foram quatro dias de gravação nas belíssimas paisagens da região do Uiramutã. Um sonho antigo, uma vez que este projeto, Palasito, já está pronto há mais de 10 anos e sempre pensando na região como cenário principal. Não teria outro lugar no estado que trocaria para filmar essa história. O apelo natural épico e místico da região foram fundamentais para a escolha do lugar”, conta Alex Pizano, diretor do curta.

 

Cláudio Lavor (Biosphere Records) e Alex Pizano (Cineasta).

Palasito apresenta a realização e a produção da Biosphere Records, co-produção da Platô Filmes e direção de Alex Pizano. Quem quiser conferir as datas de lançamento de Palasito, basta seguir as redes sociais do filme: Facebook e Instagram

Alex Pizano

É cineasta, publicitário e cinéfilo de carteirinha. Após algumas experiências de pequenas produções, lançou o media-metragem experimental de ficção “Dívida sangrenta”, que teve boa recepção do público. Em seguida, foi a vez do longa de ficção “Remanescente das Sombras”, em 2009, que teve destaque nacional nas revistas ArteSesc, de Curitiba, e Video Zoom Magazine, de São Paulo. Também foi o primeiro filme de ficção roraimense a ser exibido em cinema comercial do estado. A partir disso, Alex realizou produções audiovisuais distintas flertando entre videoclipes de bandas locais e comerciais. Em 2011, lançou o curta “O Estranho”, que contou com uma bem-sucedida turnê de exibições em outros estados, como no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, Festival Mineiro de Curtas e prêmio nacional de destaque do júri pelo Festival Tela Digital, como melhor curta do Brasil.

O diretor também alcançou sucesso de público com “O Último Lamento”, que já participou das Seleções Oficiais: 10º Fest Cineamazônia – Festival Latino Americano de Cinema (RO-Brasil), 4ª Mostra de Cinema da Amazônia (PA-Brasil), 5º Festival Internacional ArtDeco de Cinema (SP-Brasil), 7º Festival Cinema com Farinha (PB-Brasil) e Festival Sesc Amazônia das Artes. Em 2018, lançou o filme de época “Cavalgada dos Justos”, que participou de diversos festivais pelo Brasil.  

Crédito da foto de abertura: Márcio Lavôr | Divulgação |